Consultoria pode reduzir mortalidade de empresas

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16.03.2015

Além da indústria e do comércio, consultores exercem papel importante em áreas como direito, contabilidade e administração

Abrir uma empresa e mantê-la no mercado pode parecer fácil, mas requer planejamento e gestão. A taxa de mortalidade das empresas brasileiras diminuiu, porém, muitas delas ainda encerram suas atividades antes de completar cinco anos. De acordo com especialistas, boa parte do fechamento poderia ser evitada com o trabalho eficiente de consultoria empresarial.

É importante ressaltar que a consultoria empresarial pode ser aplicada aos diversos setores e não se limita às atividades como comércio e indústria. A contabilidade, o direito e administração, por exemplo, são ramos de atividades que podem ter melhorados seus resultados com o serviço de consultoria.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoria, Perícias e de Serviços Contábeis de Londrina e Região (Sescap-Ldr), Jaime Cardozo, “a consultoria é uma oportunidade de crescimento e, com certeza, um diferencial dentro das empresas prestadoras de serviços. Mas, para que isso ocorra de forma eficiente, o profissional precisa estar preparado”.

O cenário no mundo empresarial apontam incertezas, geram questionamentos e medo do novo. A transição para o universo digital modificou a rotina dentro das empresas e o Fisco aprimorou-se. Segundo o contador Rodinei Bonfadini, “é notável que o empresário carece de informações, não sabe como agir em determinadas situações e cada vez mais recorre ao contador atrás de soluções para maioria dos problemas da empresa. Essa é uma das razões que nos leva a buscarmos, de maneira constante, aprimoramento e capacitação para atender com qualidade e suprir as necessidades dos empresários que nos procuram”.

Por causa disso, foi criado o programa de Formação em Consultoria para Empresários Contábeis, Contabilistas, Profissionais Liberais e de Serviços, conhecido como Forcec. “Através do trabalho focado na consultoria de gestão empresarial, o Forcec tem a finalidade de transferir para o profissional a condição de ampliar seus conhecimentos na área de gestão, colocando-se na condição de desenvolver consultoria baseada em três pilares fundamentais: metodologia, procedimentos e ferramentas”, explica o instrutor do Forcec Luiz Carlos Tiossi.

O consultor tem o papel de fornecer orientações fundamentadas para os principais problemas, sempre de forma ética, técnica e legal. De acordo com Tiossi, “é preciso ter uma metodologia para diagnosticar o que está ocorrendo com o cliente e, consequentemente, adotar procedimentos associados à metodologia que norteará o trabalho e o próprio entendimento do empresário”.

Tempos de crise
Ao que tudo indica, o País vai atravessar uma grave crise econômica, com elevação dos preços, alta do dólar, paralisações em diversos setores e greves. Segundo o diretor administrativo do Sescap- Ldr, Nelson Barizon, em período de crise é preciso cautela e estar preparado para não tomar decisões erradas. “É essencial ter bons consultores, munidos de informações para tomar a decisão correta. Realmente, é ter uma visão do sistema como um todo e integrar os tópicos que formam o que se chama de gestão inteligente: Recursos humanos, finanças, contabilidade, política de mercado (marketing), inovação e tecnologia, como foi apresentado durante o lançamento do Forcec em Londrina”, ressalta.

Barizon diz que a contabilidade deve estar “sintonizada com o financeiro” e também com as políticas de relacionamento de mercado, nas quais o processo precisa focar qualidade e melhoria contínua.

Fonte: Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoria, Perícias e de Serviços Contábeis de Londrina e Região (Sescap-Ldr) / Folha de Londrina

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